Assistentes sociais falam sobre a importância da inclusão familiar do paciente renal crônico no tratamento dialítico!

Os rins são órgãos responsáveis pelo controle eletrolítico e regulação do volume dos fluídos corpóreos, além de participarem da produção e metabolismo de hormônios, controle da produção de células vermelhas e ativação da vitamina D, também excretam resíduos metabólicos. A lesão renal com perda progressiva e irreversível da função dos rins caracteriza a doença renal crônica, que em sua fase mais avançada é definida como Insuficiência Renal Crônica (IRC) e têm por principais causas a hipertensão arterial e o diabetes mellitus. Uma vez diagnosticado com Doença Renal Crônica, o paciente passa a ter a sua vida completamente modificada e esta mudança afeta também os familiares e pessoas do seu convívio Social. Uma vez que a IRC é considerada uma doença debilitante, e que o seu tratamento demanda cuidados específicos, e não possui tempo determinado, acarreta além de alterações sociais, um comprometimento afetivo, financeiro e até mesmo psicológico deste paciente e de seus familiares que terão a sua rotina totalmente modificada.

Alguns fatores relacionados ao tratamento, fazem com que este paciente sinta- se inutilizado tendo a sua interação social prejudicada e consequentemente sofre alterações na qualidade de vida por conta das limitações ocasionadas pela doença. Pois além do isolamento social, perda do emprego em alguns casos, dependência de auxílio da previdência social, outras limitações quanto à locomoção, perda da autoridade no contexto familiar, disfunção sexual, dependência de tratamento medicamentoso e substitutivo, impossibilidade de continuar realizando atividades rotineiras em razão da periodicidade das sessões de hemodiálise, dentre outros, fazem com que este paciente muitas vezes se isole de sua família e se recuse a receber ajuda, prejudicando os vínculos afetivos. Bem como seus familiares que precisam se adequar a esta nova realidade e modificar toda a sua rotina para acompanhamento do paciente durante consultas, exames, diálise durante 03 vezes por semana e em todas as intercorrências que surgirem.

Diante destes fatores a inclusão familiar no tratamento da Insuficiência Renal Crônica é de extrema importância, principalmente se este se dá por meio de Hemodiálise. O primeiro contato do paciente com esta nova realidade é bastante traumático e muitas vezes o sentimento de negação a doença toma conta, o que dificulta ainda mais no tratamento. É nessa hora que o apoio da família faz toda a diferença, juntamente com o acolhimento realizado pelos profissionais que irão assisti-lo.

Assistentes Sociais

  • Luciana Pereira – CRESS 6531
  • Maria Gabriela Correia – CRESS 4087
  • Yanara de Souza – CRESS 3619
  • Gisele Barreto Marques – CRESS 2624
  • Luciana Maia e Silva Freitas – CRESS 1912
  • Gabriela França – CRESS